Procedimento
Tratamentos em mulheres com baixa reserva ovariana, más-respondedoras
Toda investigação da infertilidade passa pela avaliação da reserva ovariana que consiste em quantificar a nossa pontência, ou nossa quantidade remanescente de óvulos.
O Natural/fisiológico é termos muitos óvulos estocados ou alta reserva ovariana quando somos jovens (até 35 anos), queda importante dessa reserva entre os 35 e 40 anos e queda acentuada e dramática acima dos 40 anos. Ou seja, no geral, temos alta reserva ovariana quando jovens e baixa reserva ovariana conforme vamos envelhecendo e nos aproximando da menopausa (fim da reserva ovariana e geralmente irrecuperável).
Existem mulheres que saem dessa média e que tem sua reserva reduzida quando jovens e até mulheres mais velhas que tem alta reserva ovariana.
Mas isso não é frequente! Em todas situações de dificuldade de engravidar devemos medir nossa reserva ovariana. Como medir?
Colhendo um exame de sangue chamado Anti Mülleriano (AMH) que é realizado em laboratório de análises clínicas. Esse teste mostra um número, que quanto mais baixo menor é sua reserva ovariana e quanto mais alto maior é ela. A avaliação desse número deve ser realizada sempre tendo em mente a idade da paciente mas no geral temos que AMH menores que 1,0 temos baixa reserva ovariana; entre 1 e 2,0 média reserva ovariana e acima de 2 alta reserva ovariana.
- CFA contagem de foliculos antrais: deve ser feita por ultrassonografista experiente e literalmente conta os folículos em cada ovário. Contagens abaixo de 5 antrais mostram extrema baixa reserva ovariana; de 5 a 10 baixa reserva; entre 10 e 20 boa reserva ovariana e acima de 20 alta reserva ovariana. Podemos contar assim ou podemos contar esses folículos com ajuda da ferramenta 3D somente disponível em ultrassons mais modernos: