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FAQ

Dúvidas Frequentes

Nem sempre quando o coração pede para a família 'crescer', quer dizer que estamos preparados. Um bebê envolve muito mais que planejamento familiar, é uma ampla gama de sentimentos, dúvidas, medos e, também, a possibilidade de problemas biológicos.

E, quando o desejo de se tornar mãe encontra barreiras, nós, especialistas em reprodução humana entramos em ação, para darmos uma mãozinha para a realização do seu sonho! Diáriamente recebo pessoas no Fivmed, cercadas por dúvidas, anseios e receios, por isso, deixo, abaixo, algumas das principais dúvidas que recebo em consultório especialmente para você.


Se hoje o seu foco está na carreira ou estudos, mas tem o sonho de uma gestação no futuro, já deve ter se perguntado se existe uma idade limite para se tornar mãe, não é mesmo?

Pensando nisto, hoje vim conversar um pouco sobre este assunto. A primeira coisa que precisamos lembrar é que, a mulher possui um limite biológico que está relacionado com a sua idade, isto quer dizer que antes dos 35 anos, os óvulos são disponíveis em maior quantidade e qualidade, porém, após esta idade, a capacidade reprodutiva diminui progressivamente e a partir dos 40 anos, as chances tornam-se ainda menores e existe um maior risco de abortos e síndromes genéticas.

Mas calma que existem formas de você conseguir ser mãe mesmo tardiamente e as técnicas de Reprodução Humana, como o Congelamento de Óvulos e Fertilização in Vitro, existem para te ajudar!

Uma das partes mais importantes do tratamento de Fertilização in Vitro é a transferência dos embriões. E, como forma de aumentar as chances de gravidez, é comum a transferência de mais de 1 embrião, após a fecundação ser realizada em laboratório, porém, para determinarmos a quantidade de embriões, é preciso analisar alguns fatores:

- Quanto maior a quantidade de embriões, maior é a probabilidade de engravidar, porém, a possibilidade de uma gestação múltipla (gêmeos ou mais) também aumenta, acompanhada de riscos para o bebê e para a mulher, que são: restrição de crescimento intraútero, parto prematuro com sequelas da prematuridade, diabetes gestacional e síndromes hipertensivas gestacionais;
- Qualidade dos embriões e seus estágios de desenvolvimento;
- As preferências do casal;
- Cirurgias ou malformações uterinas, úteros com restrições podem abrigar gestações múltiplas com dificuldade, aumentando os riscos. Normalmente, nestes casos, a transferência de um único embrião é mais indicada;
- Idade materna, pode ser uma condição determinante, o Conselho Federal de Medicina estabelece um limite de embriões que podem ser transferidos, sendo: 2 embriões até os 37 anos e após esta idade, até 3 embriões. Em caso de embriões euploides ao diagnóstico genético, são permitidos até 2 embriões, independente da idade, e em caso de doação de óvulos, considera-se a idade da doadora no momento da sua coleta.

Esta escolha deve ser personalizada e muito bem planejada com um especialista, levando todos os riscos e alternativas em conta.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% dos casos de dificuldade para engravidar é devido à infertilidade masculina e existem alguns fatores que podem influenciar nesta condição:

- Varicocele, uma doença causada por veias varicosas (doentes) nos testículos;
- Condições genéticas, que causam alteração na estrutura dos cromossomos;
- Criptorquidia, permanência patológica dos testículos no abdômen;
- Inflamações ou infecções nos testículos, como Prostatite;
- Alterações hormonais;
- Doenças sexualmente transmissíveis;
- Tratamento oncológico;
- Obesidade;
- Consumo excessivo de álcool e tabagismo;
- Uso de anabolizantes, como a Testosterona. A forma mais saudável de preservar a fertilidade é melhorando os hábitos de vida e contar com o apoio de um especialista, que vai indicar os tratamentos mais adequados para você!

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% dos casos de dificuldade para engravidar é devido à infertilidade masculina e existem alguns fatores que podem influenciar nesta condição:

- Varicocele, uma doença causada por veias varicosas (doentes) nos testículos;
- Condições genéticas, que causam alteração na estrutura dos cromossomos;
- Criptorquidia, permanência patológica dos testículos no abdômen;
- Inflamações ou infecções nos testículos, como Prostatite;
- Alterações hormonais;
- Doenças sexualmente transmissíveis;
- Tratamento oncológico;
- Obesidade;
- Consumo excessivo de álcool e tabagismo;
- Uso de anabolizantes, como a Testosterona. A forma mais saudável de preservar a fertilidade é melhorando os hábitos de vida e contar com o apoio de um especialista, que vai indicar os tratamentos mais adequados para você!

Aborto de repetição é definido por 2 ou mais abortos. Existem várias causas que devem ser investigadas:

- Idade materna avançada: sabemos que a taxa de aborto aumenta gradativamente dos 35 aos 40 anos, e dos 40 em diante, a porcentagem chega a ser de 50% em contraste com mulheres abaixo de 35 anos que possuem risco de 10% de aborto;
- Fatores genéticos: translocações e inversões nos cromossomos maternos ou paternos aumentam a chance de aborto;
- Malformações uterinas como útero bicorno, didelfo, septado, etc;
- Problemas imunológicos como alterações das células NK endometriais (devemos ter uma série de eventos da chamada “tolerância imunológica” para que a mãe não produza anticorpos contra o embrião);
- Trombofilias (atenção, a MTHFR não está mais dentro da investigação de aborto de repetição em nenhum guideline!);
- Infecções: chamo atenção para endometrite crônica;
- Alterações hormonais, doenças metabólicas e obesidade;
- Tabagismo e etilismo;
- Adenomiose (variante da endometriose que atinge a parede uterina) e miomas, bem como cirurgias uterinas com formação de sinequias (aderências entre as paredes uterinas);
- Aumento da fragmentação do DNA espermático (Sim! Temos que investigar o parceiro!).
Lembrando que parte significativa das abortadoras de repetição, mesmo quando investigadas, não encontramos absolutamente nada. E temos trabalhos que mostram boas chances de nascidos vivos nestes casos, então, mesmo que seja emocionalmente difícil passar por tudo isso, não desista!

Miomas são tumores benignos que afetam mulheres em idade reprodutiva, desenvolvidos por meio da proliferação das células da camada muscular do útero e podem causar infertilidade.

Conheça um pouco mais sobre cada tipo de mioma e como afetam a fertilidade: - Miomas submucosos: ficam no endométrio, camada mais interna do útero, por isto, atrapalham a implantação embrionária. Esses miomas tem uma indicação precisa de serem ressecados e retirados por um procedimento que é simples chamado histeroscopia cirúrgica, onde não existem cortes no músculo do útero, fazendo com que o órgão fique intacto, ou seja, uma cirurgia minimamente invasiva;
- Miomas intramurais: localizados na parede uterina, podem ou não apresentar sintomas, como sangramento e cólica. A cirurgia é controversa e depende de muitas características do caso, mas, no geral, não é indicada;
- Miomas subserosos: por ficarem na parte externa do útero, não são um empecilho para a gestação e, habitualmente, não devem ser retirados, a não ser que sejam muito grandes e tenham um risco de crescimento durante a gestação, podendo atrapalhá-la e causando sintomas de compressão de outros órgãos, sendo também uma indicação de ressecção.
Durante a gravidez os miomas podem ter três comportamentos distintos: diminuir, se manter igual ou crescer. Por isso, é necessária uma avaliação criteriosa na decisão da retirada ou não do mioma, pois o crescimento pode causar dor, sangramento, aborto de repetição ou complicações, incluindo o parto prematuro.

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