A estimulação ovariana é um procedimento aplicado nas técnicas de reprodução assistida, que visa, por meio do uso de medicamentos específicos, incentivar o ovário a liberar óvulos em maior número, aumentando as chances de gravidez. Sendo uma etapa importante no tratamento de fertilidade, sua realização depende das particularidades de cada paciente, como a idade, saúde, reserva ovariana e infertilidade. O médico pode considerar a utilização de medicamentos hormonais orais ou injetáveis, definindo qual a dosagem indicada.
As injeções apresentam bons resultados, por isso, são as opções mais aproveitadas, elas contêm gonadotrofinas, simulando o efeito do FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), responsáveis pelo ciclo menstrual. Além disso, devem ser utilizadas via subcutânea, de forma diária, em dias alternados ou até mesmo em uma aplicação única.
Todo o processo é ensinado à paciente, e nas primeiras vezes, as injeções são injetadas pela enfermeira especialista em Reprodução Humana. Normalmente, caso a mulher se sinta segura, ela segue autoaplicando ou o parceiro(a) a ajuda, nos dias em que não tiver ultrassom. Na hipótese de isso não ocorrer, ela deve retornar diariamente à clínica para o cumprimento da medicação.
É necessário relembrar que, todos os remédios precisam ser tomados seguindo as prescrições médicas e no período certo, preservando-se de efeitos colaterais.